Wednesday, March 7, 2007

A HISTÓRIA
Herdeira da antiga Liga Agrária Católica (LAC/LACF) masculina e feminina, a ACR é hoje um Movimento que congrega, nas suas equipas de base paroquial, nas suas equipas diocesanas e a nível nacional, homens e mulheres, que fazem caminho apostólico conjunto, tendo se iniciado, muitos deles, nos Movimentos Juvenis Agrários (JAC/JACF) que foram a sua escola de vida e de apostolado
Com uma indesmentível capacidade de serviço, a ACR tem sabido disponibilizar pessoas e meios para fazer crescer os Jovens em ACR, integrando-os, desde o ano de 1983, com todos os direitos e deveres dos militantes adultos.
Hoje, em várias dioceses, os Jovens em ACR, vindos ou não do sector dos Prés, são um presença determinante, revelando grande dinamismo apostólico.
A ACR, como qualquer outro Movimento de Acção Católica, conheceu diferentes fases de afirmação e de acção, com altos e baixos. É natural que assim tenha sido, como se compreende que tenha feito a sua evolução à luz do próprio Magistério da Igreja, em particular sobre a Vocação e Missão dos Leigos.
O importante é podermos verificar que a ACR tem sabido ler, interpretar e prosseguir os seus objectivos apostólicos, os mesmos da própria Igreja, à luz dos sinais dos tempos e em fidelidade ao Espírito Santo.
Os Bispos portugueses tem reafirmado, continuamente, que "são bem-vindas iniciativas como a do hábito de ver, julgar e agir, divulgadas pela Acção Católica" e que "são de particular importância os Movimentos da Acção Católica, cuja promoção vivamente recomendamos".
Nem sempre este apelo dos Bispos, em favor da Acção Católica, foi ouvido pelos seus diocesanos e mesmo dentro da própria Igreja e da Hierarquia há quem a recuse.
Uma etapa significativa na vida da AC foi a mensagem do Concílio Vaticano II sobre a "Vocação e a Missão dos Leigos na Igreja e no Mundo", em particular o decreto sobre o Apostolado dos Leigos. Este decreto faz a síntese do que os Papas, desde Pio XI, entendem por Acção Católica. Nessa síntese reconhece-se quer o contributo dos bispos de todo o mundo, reunidos em Concílio (1962/1965), quer a própria experiência dos militantes da Acção Católica que foram afirmando o seu modo peculiar de agir na Igreja e no Mundo.
Ainda hoje vale a pena prestar atenção ao modo como o Concilio Vaticano II caracterizou a Acção Católica (decreto sobre o Apostolado dos Leigos, n.º 20 retomado em síntese por João Paulo II na "Christifideles laici, n.º 31"). São organizações que se identificam por um conjunto de características definidoras:
O fim apostólico de tais organizações (Acção Católicaé o fim apostólico da Igreja, isto é, ordenam-se à evangelização e santificação dos homens e à formação cristã da sua consciência, de modo a poderem imbuir do espírito do Evangelho as várias comunidades e os vários meios.
Os leigos, cooperando a seu modo com a hierarquia, contribuem com a sua experiência e assumem a sua responsabilidade no governo destas organizações, no estudo das condições em que a acção pastoral da Igreja se deve exercer e na elaboração e execução dos planos a realizar.
Os leigos agem unidos como um corpo orgânico, para que se manifeste com maior evidência a comunidade da Igreja e o apostolado seja mais eficaz.
As Segundas Jornadas Sociais, realizadas em 1993, marcaram a viragem decisiva da ACR para a acção no campo social, essência da sua acção apostólica.
Realizando estas finalidades, com a Igreja, na história, cabe aos militantes e dirigentes a tarefa de serem homens e mulheres, jovens e adultos que, com todos os outros do seu meio, protagonizam os acontecimentos do quotidiano e aí testemunham a vivência dos valores evangélicos da solidariedade e fraternidade cristãs, ligando a Vida com a Fé.

Alguns Elementos Históricos
I - FUNDAÇÃO DA ACÇÃO CATÓLICA COMO MOVIMENTO DE IGREJA
A Acção Católica (A.C.) foi fundada pelo Papa Pio XI em 1922.Princípios constitutivos reafirmados por Paulo VI em 1966.
1º Organização - A A.C. é um apostolado organizado.
2º A Formação - Os membros da A.C. tem de ter sólida formação.
3º A Acção - A A.C. vive para actuar.

II - A ACÇÃO CATÓLICA PORTUGUESA
Em 1933 - Promulgadas as bases orgânicas pelo Episcopado.
Em 1934 - Aprovados os estatutos que a organizam.
Em 1945 - Aprovados os novos estatutos e nova orgânica.
Em 1971 - Renovação e novos princípios à luz do Vaticano II.
Em 1976 - A Conferência Episcopal Portuguesa alterou substancialmente as estruturas tradicionais e deixou cada movimento a livre opção de continuar a ser, ou não, Acção Católica.

III - OS MOVIMENTOS DA ACÇÂO CATÓLICA RURAL EM PORTUGAL
No princípio havia quatro organizações, duas de jovens e duas de adultos:
J.A.C - J.A.C.F - Juventude Agrária Católica, masculina e feminina
L.A.C - L.A.C.F - Liga Agrária Católica, masculina e feminina
Em 1976 a L.A.C e a L.A.C.F deram origem à Acção Católica Rural (A.C.R)
A J.A.C e a J.A.C.F originaram a J.A.R.C.
A partir de 1983 a ACR passou a entregar também os " Jovens em ACR"
O MOVIMENTO
A Acção Católica Rural (A.C.R.) é uma associação livre de leigos, homens e mulheres, jovens e adultos, que, de uma forma orgânica e estável, sob o impulso do Espírito Santo, em comunhão com a Igreja, promove, com um método peculiar, o da Revisão de Vida, o crescimento de toda a comunidade humana, bem como os projectos pastorais e a animação evangélica de todos os ambientes, particularmente das pessoas e meios que são menos favorecidos.
Deste modo a ACR concretiza, hoje, aquilo de que fala claramente João Paulo II na Exortação Apostólica "Christifideles laici" (nº 31), quando se refere às formas de apostolado que se designam por Acção Católica.

GRANDES PREOCUPAÇÕES DA ACÇÃO CATÓLICA RURAL (A.C.R.)
FORMAR - Fazer formação integral dos seus membros
PARTICIPAR - Levá-los a colaborar em projectos concretos do meio
CORRESPONSABILIZAR - Fazê-los assumir responsabilidades
EVANGELIZAR - Imbuir a vida do espírito evangélico (Ligar a Fé à Vida)

PROJECTOS CONCRETOS
Ajudar a mudar as condições de vida das pessoas (habitação, cultura, tempos livres). Ajudar a mudar as infra-estruturas (Escolas, Saúde, Saneamento, Ambiente, etc). Aumentar a solidariedade e melhorar a Segurança Social das populações. Revalorizar as famílias. Integrar e corresponsabilizar os jovens. Promover iniciativas de desenvolvimento e emprego. Iniciar os adolescentes nos princípios da A.C. Recuperar os valores ético-morais. Ajudar a transformar as paróquias em espaços de comunhão e corresponsabilidade. Fazer com que os fiéis assumam os seu direitos e cumpram os seus deveres.

PRINCIPAIS DESAFIOS
AOS JOVENS
Participa, sê interveniente, actua no teu meio. Realiza um dos projectos da ACR e colabora na mudança. Sê corajoso e forma um grupo de jovens em ambiente ACR.

AOS ADULTOS
Sai do teu comodismo - conformismo - Junta-te a outros e constrói. Preocupa-te com a tua terra, não apenas contigo. Faz Igreja, faz comunidade, faz solidariedade, faz grupo, em ambiente ACR.

O OBJECTIVO ESTÁ APONTADO - O HOMEM PRIMEIRO
O CAMINHO ESTÁ ESCOLHIDO - JESUS CRISTO
O MEIO ESTÁ À VISTA - A.C.R.
A OPÇÃO É TUA - DECIDE-TE
ACTIVIDADES
*Encontro Nacional de Adolescentes e Jovens
Data: 22 de Abril de 2007
Local: Viana do Castelo
Tema: Conviver é Comunicar

*Conselho Permanente, Escola Dirigentes II, Encontro Ardinas e Responsáveis Mundo Rural
Data: 19 de Maio de 2007
Local: Centro Sócio-Pastoral - Viseu

*Assembleia Nacional de Delegados
Data: 7 e 8 de Julho de 2007
Local: Centro Sócio-Pastoral - Viseu

*Conselho Nacional
Data: 6 e 7 de Outubro de 2007
Local: Guarda